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Em 30 anos, população pára de crescer
Brasil terá menos habitantes devido a baixa taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida
A população brasileira continua envelhecendo em ritmo acelerado e irá parar de crescer em 30 anos, enquanto a expectativa de vida seguirá em expansão no país. O prognóstico é da pesquisa Projeção da População do Brasil (1980-2050), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que, enquanto no período de 1950 a 1960 a taxa de crescimento da população era de 3,04% ao ano, em 2008 não passou de 1,05%. Segundo o estudo, o país apresentará um potencial de crescimento populacional até 2039, quando o país terá pico de 219,1 milhões de habitantes e atingirá o chamado “crescimento zero”. A partir do ano seguinte, com taxas de fecundidade insuficientes para repor a população, o número de habitantes começará a recuar.
A projeção é de que, em 2050, o decréscimo seja de -0,291%, o que representará uma população de 215,6 milhões de pessoas. Assim, o Brasil cairá da quinta para a oitava posição entre os países mais populosos. Segundo observam os técnicos do IBGE, vale ressaltar que, se o ritmo de crescimento populacional se mantivesse no mesmo nível observado na década de 1950, a população brasileira chegaria, em 2008, a 295 milhões de habitantes e não aos 189,6 milhões atuais.
– Os dados mostram uma clara mudança na estrutura etária do país. São mudanças transcendentais, que impactam a previdência, a saúde e a educação. Essa é uma projeção que indica caminhos que devemos seguir – explica Luiz Antonio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE.
A conclusão do estudo é de que o país caminha “velozmente” em direção a um perfil demográfico envelhecido. Em 2008, para cada grupo de cem crianças de zero a 14 anos, existem 24,7 idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, existirão 172,7 idosos para cada centena de crianças até 14 anos.
Esse aumento será conseqüência direta da elevação da expectativa de vida do brasileiro – de 45,5 anos, em 1940, para 72,7 anos, em 2008. Os 27,2 anos a mais estão diretamente ligados, segundo o IBGE, aos avanços da medicina e às melhorias nas condições gerais de vida da população. Em 2050, a projeção é de que o Brasil alcance o patamar de 81,29 anos, basicamente o mesmo nível atual de Islândia (81,80), Hong Kong, China (82,20) e Japão (82,60).
O levantamento mostra que, enquanto no período de 1950 a 1960 a taxa de crescimento da população era de 3,04% ao ano, em 2008 não passou de 1,05%. Segundo o estudo, o país apresentará um potencial de crescimento populacional até 2039, quando o país terá pico de 219,1 milhões de habitantes e atingirá o chamado “crescimento zero”. A partir do ano seguinte, com taxas de fecundidade insuficientes para repor a população, o número de habitantes começará a recuar.
A projeção é de que, em 2050, o decréscimo seja de -0,291%, o que representará uma população de 215,6 milhões de pessoas. Assim, o Brasil cairá da quinta para a oitava posição entre os países mais populosos. Segundo observam os técnicos do IBGE, vale ressaltar que, se o ritmo de crescimento populacional se mantivesse no mesmo nível observado na década de 1950, a população brasileira chegaria, em 2008, a 295 milhões de habitantes e não aos 189,6 milhões atuais.
– Os dados mostram uma clara mudança na estrutura etária do país. São mudanças transcendentais, que impactam a previdência, a saúde e a educação. Essa é uma projeção que indica caminhos que devemos seguir – explica Luiz Antonio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE.
A conclusão do estudo é de que o país caminha “velozmente” em direção a um perfil demográfico envelhecido. Em 2008, para cada grupo de cem crianças de zero a 14 anos, existem 24,7 idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, existirão 172,7 idosos para cada centena de crianças até 14 anos.
Esse aumento será conseqüência direta da elevação da expectativa de vida do brasileiro – de 45,5 anos, em 1940, para 72,7 anos, em 2008. Os 27,2 anos a mais estão diretamente ligados, segundo o IBGE, aos avanços da medicina e às melhorias nas condições gerais de vida da população. Em 2050, a projeção é de que o Brasil alcance o patamar de 81,29 anos, basicamente o mesmo nível atual de Islândia (81,80), Hong Kong, China (82,20) e Japão (82,60).