Por Américo Piovesan
Ms. em Filosofia
Um balanço que considero importante fazer, de nossa feira do livro municipal, não tem como objetivo identificar a lista dos livros mais vendidos, se foram os de auto-ajuda, exotéricos, ficção ou jornalísticos, etc. Não me interessa tanto saber qual livraria vendeu mais, e quais estratégias de vendas adotou.
Isso não me interessa, da mesma forma que não me preocupo com as vendas do comércio no final do ano. Sei, há todo um apelo comercial para que corramos às lojas e gastemos cada centavo de nosso salário, décimo terceiro e férias, em presentes para familiares e amigos. Porém, com relação aos sonhos, projetos e promessas feitas a cada início de ano, me interessa, sim, saber o grau de satisfação e frustração de cada um de nós: o que prometeu a si mesmo, pensou, planejou, e onde conseguiu chegar. E, assim, o que se autorizará a traçar como meta para o ano de 2009.
Quanto à feira, me interessa, sim, saber o quanto o público, principalmente as gerações mais jovens, compreendeu sobre a importância dos livros e da leitura para si e para o mundo que o cerca. E que, ao chegar em casa, com sua sacola de livros, não os abandone na estante, evitando manuseá-los para não suja-los, mas que, ao contrário, empreenda a aventura de lê-los, rindo e/ou chorando, sofrendo e/ou se alegrando com os personagens.
Me interessa, sim, que as pessoas consigam vislumbrar e estabelecer pontes entre livros, teatro, música, dança, etc. Nesse ponto é que gostaria de propor uma reflexão (e balanço) de nossa feira do livro: se os eventos artístico-literários foram encaminhados visando o que considero crucial: que a fome (interesse, necessidade) de livros, poesia, música, teatro tenha se apossado de cada criança e adulto, tornando-se um hábito em suas vidas. Afinal, como disse o psiquiatra Abrão Slavutski (em Zero Hora de 08/11/2008), “a leitura é uma aventura feita por curiosos em busca do prazer. Os livros enriquecem a imaginação, que é o dom mais alto do homem, alimentam o espírito e geram prazeres”.
Do que pude constatar, considero que, para tornar a feira mais rica na direção do que disse acima, são necessárias mais atividades permanentes – nas escolas e outras entidades – e que culminem na feira municipal. Essas atividades consistiriam, por exemplo, na contação de histórias, escrita e leitura de poemas, teatro e música. O que vimos na feira reflete o que as escolas e a comunidade vêm fazendo: alguns bons trabalhos, outros nem tanto. Consideramos a causa boa e justa, sem esquecer o que as pesquisas mostram: dois terços dos brasileiros não consegue interpretar uma frase! Por outro lado, vemos experiências pelo Brasil em que a leitura e a arte como um todo têm transformado cidadãos, melhorado, também, os índices de aprendizagem.
Isso não me interessa, da mesma forma que não me preocupo com as vendas do comércio no final do ano. Sei, há todo um apelo comercial para que corramos às lojas e gastemos cada centavo de nosso salário, décimo terceiro e férias, em presentes para familiares e amigos. Porém, com relação aos sonhos, projetos e promessas feitas a cada início de ano, me interessa, sim, saber o grau de satisfação e frustração de cada um de nós: o que prometeu a si mesmo, pensou, planejou, e onde conseguiu chegar. E, assim, o que se autorizará a traçar como meta para o ano de 2009.
Quanto à feira, me interessa, sim, saber o quanto o público, principalmente as gerações mais jovens, compreendeu sobre a importância dos livros e da leitura para si e para o mundo que o cerca. E que, ao chegar em casa, com sua sacola de livros, não os abandone na estante, evitando manuseá-los para não suja-los, mas que, ao contrário, empreenda a aventura de lê-los, rindo e/ou chorando, sofrendo e/ou se alegrando com os personagens.
Me interessa, sim, que as pessoas consigam vislumbrar e estabelecer pontes entre livros, teatro, música, dança, etc. Nesse ponto é que gostaria de propor uma reflexão (e balanço) de nossa feira do livro: se os eventos artístico-literários foram encaminhados visando o que considero crucial: que a fome (interesse, necessidade) de livros, poesia, música, teatro tenha se apossado de cada criança e adulto, tornando-se um hábito em suas vidas. Afinal, como disse o psiquiatra Abrão Slavutski (em Zero Hora de 08/11/2008), “a leitura é uma aventura feita por curiosos em busca do prazer. Os livros enriquecem a imaginação, que é o dom mais alto do homem, alimentam o espírito e geram prazeres”.
Do que pude constatar, considero que, para tornar a feira mais rica na direção do que disse acima, são necessárias mais atividades permanentes – nas escolas e outras entidades – e que culminem na feira municipal. Essas atividades consistiriam, por exemplo, na contação de histórias, escrita e leitura de poemas, teatro e música. O que vimos na feira reflete o que as escolas e a comunidade vêm fazendo: alguns bons trabalhos, outros nem tanto. Consideramos a causa boa e justa, sem esquecer o que as pesquisas mostram: dois terços dos brasileiros não consegue interpretar uma frase! Por outro lado, vemos experiências pelo Brasil em que a leitura e a arte como um todo têm transformado cidadãos, melhorado, também, os índices de aprendizagem.