No Brasil, de acordo com uma pesquisa encomendada ao Datafolha pela agência F/Nazca, são 59 milhões de usuários, o equivalente a 47% da população adulta (acima de 16 anos).
Com tantos usuários assim, fica difícil controlar o que as pessoas acessam na Internet e como utilizam a rede mundial de computadores. É complicado impor um limite e dizer, por exemplo, até onde se deve seguir uma pessoa no twitter? Ou ainda até onde manter um relacionamento através de uma rede de relações interpessoais?
Os envolvidos neste mundo afirmam saber se controlar. Mas, bem sabemos que o fascínio da Internet e a facilidade de estar conectado a várias pessoas ao mesmo tempo e, diante de tantos chats e links, fica difícil se separar do mouse e do teclado do computador.
Particularmente, conheço pessoas que são viciadas em bate-papo. Adultos que chegam a prejudicar o seu trabalho e o de outras pessoas por não saber dividir o tempo entre as conversas na telinha e a própria função dentro da empresa. São tantas janelas, que mal consegue se concentrar no trabalho.
Há de se reconhecer que o advento da Internet e a sua democratização veio facilitar a vida de muitas pessoas, especialmente no âmbito da pesquisa. Mas há de se convir, é necessário ter bastante cuidado para que essa ferramenta, que deveria ser um bem precioso, se transforme em uma arma, capaz de prejudicar a si mesmo e a outras pessoas.